segunda-feira, 31 de maio de 2010

PROGRAMAÇÃO - MÊS DE JUNHO/2010

OBSERVE SEMPRE A CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA DO FILME


Data: 01/06
Filmes: Cego Oliveira no Sertão do Seu Olhar e A Pessoa é Para o Que Nasce (23 min e 17 seg)
Cego Oliveira no Sertão do Seu Olhar
Direção: Lucila Meirelles
Duração: 17 min e 0 seg.
Sinopse: Cego Oliveira não era cego mas portador da visão subnormal. Ao registrar o mundo ocorriam-lhe alterações oculares que produziam interferências na sua maneira de olhar. Uma outra visão de mundo. Natural do Juazeiro do Norte, no Ceará, o tocador de rabeca morreu em 1977 com 94 anos.
Classificação indicativa: Livre
A Pessoa é Para o Que Nasce
Direção: Roberto Berliner
Duração: 6 min e 17 seg.
Sinopse: A vertigem da visão. A ausência que provoca excesso. Um filme sobre o compromisso com a sobrevivência, a experiência de vida através da falta. Três irmãs cegas cantam em troca de esmola em Campina Grande, Paraíba. Três irmãs que nada têm além da experiência.
Classificação indicativa: Não possui a Classificação Indicativa do Ministério da Justiça

Data: 08 e 10/06
Filme: A cidade e seus personagens (programa com 06 curtas)
Direção: Vários diretores
Duração: aproximadamente 98 min.
Sinopse: Neste programa de curtas-metragens, a cidade brasileira se faz cenário e personagem. Da ficção ao documentário, assistimos a um desfile de personalidades que, de alguma maneira, marcam de forma indelével nossa cultura urbana. Do famoso profeta carioca Gentileza a um travesti do interior da Paraíba, temos contato com histórias que, quando ficção, nos impressionam por seu realismo e, quando documentário, nos deixam perplexos por sua singularidade. Alguns se tornam lendas urbanas e todos – mesmo o popular trambiqueiro e sua vítima – se destacam pela conduta totalmente fora do esperado. Como mostra um dos filmes, os personagens se veem na corda bamba e, ao desafiarem as leis da “realidade”, exorcizam os sentimentos tácitos e recalcados de nossa alma urbana.
Classificação indicativa: 12 anos.

Data: 15 e 17/06
Filme: Futebol, paixão nacional (programa com 06 curtas)
Direção: Vários diretores
Duração: aproximadamente 108 min.
Sinopse: Neste programa de curtas-metragens, o binômio futebol e cinema é considerado estratégico para a construção de um sentimento de nacionalidade brasileira. Os seis filmes não só focam o futebol como demonstram a enorme contribuição oferecida pelo esporte nacional para a história social, política e econômica do país. Embora diferenciados em seus formatos e linguagens – uns são genuinamente documentários, outros ficcionais – todos tratam de uma questão crucial para o pensamento filosófico popular brasileiro: o futebol é o ópio do povo? Além disso, os filmes apontam para questões exóticas, idiossincráticas e epifenomenais produzidas pelo futebol, pela ótica de quem constrói o cinema brasileiro e tem amor pela pelota.
Classificação indicativa: 12 anos

Data: 22 e 24/06
Filme: Rio de Janeiro: a cidade e o morro (programa com 03 curtas e 01 média metragem)
Direção: Vários diretores
Duração: aproximadamente 93 min.
Sinopse: Os três curtas-metragens deste programa discutem a relação entre a cidade do Rio de Janeiro e a favela ao longo do tempo. O clássico Couro de gato, de Joaquim Pedro de Andrade, mostra com rara delicadeza a relação de meninos do morro em busca de gatos para vender em pontos diversos da cidade nos anos 1960. Rocinha Brasil 1977, de Sérgio Péo, faz um retrato da maior favela da cidade em seus primeiros anos. E Sete Minutos, de Cavi Borges, Júlio Pecly e Paulo Silva, já traz a violência dos dias de hoje em um plano-sequência subjetivo de grande virtuosismo dramático. Completando o programa, o média-metragem Tópicos urbanos, de Ivana Mendes, conta a história da urbanização carioca, com informações preciosas para um debate consistente sobre o tema.
Classificação indicativa: 16 anos

Data: 29/06
Filme: Histórias do Cinema Brasileiro 2 (programa com 04 curtas)
Direção: Vários diretores
Duração: aproximadamente 78 min.
Sinopse: Parte da história do cinema brasileiro está presente nos filmes deste programa. No média-metragem Que filme tu vai fazer?, Denoy de Oliveira registra um momento de perplexidade e resistência. Quando o governo Fernando Collor de Mello fecha a Embrafilme e outros órgãos de regulamentação do cinema brasileiro, o diretor começa a entrevistar cineastas de norte a sul do país. Dessa prospecção resulta um inventário de projetos, sonhos, frustrações e esperança, antes da “retomada” da produção audiovisual a partir de meados dos anos 1990. Kátia Maciel, no documentário A fila, registra a absurda burocracia a que foram submetidos os cineastas brasileiros no início da “retomada”. O trio Henrique Silveira, Luciana Tanure e Marília Rocha, no curta-metragem Duralex, sedlex, documenta as rememorações de Zé Japonês, técnico mineiro em conserto e manutenção de equipamentos cinematográficos. E, na ficção A hora vagabunda, Rafael Conde lança seu olhar sobre as inquietações de uma juventude que aspira ao cinema ao mesmo tempo em que é marginalizada por ele.
Classificação indicativa: 12 anos

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